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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

ketamina

 
A ketamina é um poderoso anestésico dissociativo que se encontra sob a forma de pó branco, líquido ou tablete e que é consumido por via oral, inalada ou injectada. A sua posse não é ilegal, dado que é prescrita por médicos.




A K ou special K, como é chamada pelos seus consumidores, é uma droga psicadélica derivada da fenciclidina. Parece deprimir selectivamente a função normal de associação do córtex e tálamo, aumentando a actividade do sistema límbico e produzindo um efeito analgésico e amnésico.






Efeitos


A ketamina, cujos efeitos duram cerca de uma hora, pode produzir sensações de não pertença ao corpo, entorpecimento, alucinações profundas, visão em túnel, dificuldade em controlar movimentos e sentimentos, distorção do sentido de tempo e de identidade, sensação de distorção do corpo, experiência próxima da morte (a sensação de caminhar num túnel em direcção a uma luz brilhante), sensação de sufocar, amnésia ou delírio. Para além disso, podem ainda ocorrer vómitos, náusea, diarreia, baixa de temperatura, deterioração da função motora, coma e problemas respiratórios potencialmente mortais.


Riscos


Pode provocar problemas físicos e mentais profundos, incluindo delírio, amnésia, deterioração da função motora e problemas respiratórios potencialmente mortais.


A ketamina não deve ser misturada com álcool. Por vezes é vendida como ecstay.


Tolerância e Dependência


Esta substância cria tolerância. Não produz dependência física mas tem um ligeiro potencial para criar dependência psicológica.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Inalantes

Inalante designa toda a substância passível de ser inalada, isto é, introduzida no organismo através da aspiração pelo nariz ou boca. Os inalantes são geralmente solventes. Estes são substâncias que têm a capacidade de dissolver outro produto e costumam ser bastante voláteis (evaporam-se com facilidade, daí a facilidade da sua inalação) e inflamáveis. Existem diversas substâncias que podem ser inaladas. As mais usuais são produtos químicos de uso doméstico como aerossóis, gasolina, colas, esmaltes, tintas, vernizes, acetonas, éter ou ambientadores.










A forma mais comum de inalação consiste em colocar o produto num saco de plástico e ajustar a abertura do saco à volta da boca e do nariz para ser conseguida a aspiração dos vapores. É também possível embeber um pedaço de tecido com um produto, de forma a ser aspirado pelo nariz ou colocar a substância num recipiente metálico, sob o qual é aplicada uma fonte de calor para facilitar a libertação de vapores.









Estas substâncias são facilmente absorvidas pelo organismo e actuam a nível da estimulação dos receptores GABA ou fluidificação das membranas neuronais. São consideradas drogas alucinogéneas e depressoras.



Efeitos



Os efeitos dos inalantes duram cerca de 30 minutos e podem provocar excitação, exaltação do humor, euforia, alegria, desorientação, alucinações ocasionais e transtornos do comportamento (agressividade, hiper-actividade motora). Estes efeitos podem ser acompanhados de náuseas, espirros, tosse, salivação abundante e rubor facial.



Numa fase seguinte, os efeitos tornam-se menos positivos. Começa a verificar-se uma depressão do sistema nervoso, podendo a pessoa experimentar sonolência, confusão, desorientação, perturbações da visão, diminuição do auto-controle, dor de cabeça e palidez. As alucinações visuais e auditivas poderão manter-se. À medida que a depressão se aprofunda, estes efeitos acentuam-se e poderá ainda ocorrer redução do controlo muscular, vómitos, perda da consciência, surtos de convulsões, depressão respiratória, arritmias cardíacas, asfixia, coma ou morte.



Os efeitos podem assemelhar-se aos da embriaguez etílica.

 


Tolerância e Dependência


Existe tolerância (geralmente ao fim de um ou dois meses) e dependência psicológica. O consumo crónico pode também criar dependência física.



Síndrome de Abstinência
Tem pouca intensidade e pode traduzir-se por ansiedade, agitação, depressão, perda de apetite, irritação, agressividade, tonturas, tremores e náusea.

Heroína


Este alcalóide tem uma acção depressora do sistema nervoso. É comercializada em pó, geralmente castanho ou branco (quando pura) de sabor amargo. Foi, durante muito tempo, administrada por via intravenosa, mas o aparecimento da SIDA e os efeitos devastadores que esta teve nos heroinómanos, levou à procura de novas formas de consumo. Actualmente, opta-se também por fumar ou aspirar os vapores libertados pelo seu aquecimento. No entanto, a preparação de uma injecção de heroína continua a ser um ritual, do qual fazem parte a colher e o limão.

 

A heroína é frequentemente misturada com outras drogas como a cocaína ("speedball"), de forma tornar os efeitos de ambas mais intensos e duradouros.Os opiáceos actuam sobre receptores cerebrais específicos localizados no sistema límbico, na massa cinzenta, na espinal medula e em algumas estruturas periféricas. A morfina, um dos principais componentes da heroína é responsável pelos seus mais salientes efeitos. Funciona como um analgésico poderoso e abranda o funcionamento do Sistema Nervoso Central e da respiração.




Efeitos
Os efeitos da heroína duram entre 4 a 6 horas. Inicialmente podem sentir-se náuseas e vómitos que são depois substituídos por sensação de bem-estar, excitação, euforia e prazer. Concomitantemente, pode sentir-se uma sensação de tranquilidade, alívio da dor e da ansiedade, diminuição do sentimento de desconfiança, sonolência, analgesia, letargia, embotamento mental, incapacidade de concentração ou depressão. Para além disso, pode ainda experimentar-se miose, estupor, depressão do ciclo respiratório (causa de morte por overdose), edema pulmonar, baixa de temperatura, amenorreia, anorgasmia, impotência, náuseas, vómitos, obstipação, pneumonia, bronquite ou morte.



Tolerância e Dependência
A tolerância é desenvolvida com grande rapidez, o que leva ao aumento das quantidades consumidas para obtenção dos mesmos efeitos. Após um período de paragem, o consumo de uma dose equivalente à tolerância anteriormente adquirida poderá provocar overdose. Os opiáceos geram grande dependência, tanto física como psicológica.



Síndrome de Abstinência
Passa por diferentes fases. Inicialmente poderão ocorrer bocejos contínuos, choro, sudação, hiper-sensibilidade à dor, agitação e inquietação. De seguida, começa a ansiedade, irritabilidade, tremores, dores e espasmos musculares, dilatação da pupila e taquicardia. Com a progressão do quadro de abstinência surgem náuseas, vómitos, diarreia, ejaculação espontânea, dores fortes e febre.

GHB

O Gama-Hidroxybutyrate, no calão chamado de GHB, GBH ou Ecstasy Líquido, é um químico depressor também com acção psicadélica. É encontrado em garrafas pequenas sob a forma de líquido um pouco mais espesso do que a água, incolor (embora possa ser tingido de qualquer cor), sem cheiro e um pouco salgado. Quando agitado, cria bolhinhas. Embora seja menos vulgar, pode ainda apresentar a forma de cápsulas ou pó. É geralmente consumido por via oral ou injectado.



Esta substância é produzida a partir do seu precursor, o gamma-butyrolactone ou GBL, que é um solvente encontrado em produtos de limpeza do chão, verniz para unhas, entre outros.

O GHB deprime o Sistema Nervoso produzindo efeitos anestésicos e sedativos.
Efeitos


A potência do líquido faz variar os seus efeitos, que geralmente começam a fazer sentir-se 10 minutos após o consumo e podem durar bastante tempo (um dia ou mais).
Quando consumido em pequenas dose, os efeitos são semelhantes aos do álcool ou do ecstasy (daí o nome de ecstasy líquido). O indivíduo pode sentir mais energia, sensação de bem-estar, euforia, relaxamento, aumento da confiança, desinibição, sensualidade, tonturas ou abrandamento do ritmo cardíaco.
Algumas pessoas podem ter efeitos menos positivos como náuseas, vómito, dores de cabeça, sonolência, tonturas, amnésia, perda de controlo muscular, problemas respiratórios, perda de consciência, incapacidade de se movimentar apesar de estar consciente ou morte.
Doses mais elevadas podem provocar agitação, alucinações, desorientação, sonolência, sedação, discurso incoerente, enjoo, dificuldade de concentração, dificuldade em focar a visão, perda de coordenação, relaxamento muscular, desmaio e morte.
Uma pessoa em overdose pode experimentar perda de consciência, sono ou sedação forte, do qual não consegue ser acordada num período de cerca de 3 horas. Em casos mais graves, é possível o estado de coma e morte. A respiração pode abrandar até 4 ou 6 inspirações por minuto.


Riscos


Os consumidores de GHB podem experimentar convulsões, problemas respiratórios ou mesmo coma. Tornou-se a principal causa de comas relacionadas com drogas nos Estados Unidos e em outros países. O número de overdoses por GHB nos Estados Unidos já superou as do Ecstasy.
Os riscos a longo prazo devido ao consumo desta substância não são ainda totalmente conhecidos.
O GHB não deve ser misturado com álcool ou outras drogas depressoras, dado que a mistura acentua os efeitos desta substância.
Doses pequenas podem ter efeitos desejáveis, mas um pequeno aumento da dose pode ter consequências fatais.


Dependência


Não é muito claro mas parece existir dependência física e psicológica.


Síndrome de Abstinência


Geralmente manifesta-se por agitação, ansiedade, insónia, tremores e dores musculares.

Ecstasy


Chamada droga de recreio ou droga de desenho, o Ecstasy é uma droga de síntese pertencente à família das fenilaminas. As drogas de síntese são derivados anfetamínicos com uma composição química semelhante à da mescalina (alucinogéneo). Desta forma, o Ecsatsy tem acção alucinogénea, psicadélica e estimulante.

Existem outras drogas de desenho entre as quais e podem referir o MDA ou o MDE e que apresentam nomes de rua como a pílula do amor, eva, etc.
O Ecstasy actua mediante o aumento da produção e diminuição da reabsorção da serotonina, ao nível do cérebro. A serotonina parece afectar a disposição, o apetite e o sistema que regula a temperatura corporal. Não se conhecem usos terapêuticos para esta substância, embora tenha sido experimentada, antes da sua ilegalização, em contextos de terapia de casal e psicoterapia pelos seus efeitos entactogénicos.


Efeitos

Os primeiros efeitos surgem após 20-70 minutos, alcançando a fase de estabilidade em 2 horas. Diz-se que o MDMA pode combinar os efeitos da cannabis (aumento da sensibilidade sensorial e auditiva), os das anfetaminas (excitação e agitação) e ainda com os do álcool (desinibição e sociabilidade). Para além disso, pode oferecer uma forte sensação de amor ao próximo, de vontade de contacto físico e sexual.
O Ecstasy pode provocar uma sensação de intimidade e de proximidade com outras pessoas, aumento da percepção de sensualidade, aumento da capacidade comunicativa, loquacidade, euforia, despreocupação, autoconfiança, expansão da perspectiva mental, incremento da consciência das emoções, diminuição da agressividade ou perda da noção de espaço.
A nível físico pode ocorrer trismo (contracção dos músculos da mandíbula), taquicardia, aumento da pressão sanguínea, secura da boca, diminuição do apetite, dilatação das pupilas, dificuldade em caminhar, reflexos exaltados, vontade de urinar, tremores, transpiração, cãibras ou dores musculares.
Os efeitos desaparecem 4 a 6 horas após o consumo. Podem ocorrer algumas consequências residuais nas 40 horas posteriores ao consumo.


Riscos


A longo prazo, o ecstasy pode provocar cansaço, esgotamento, sonolência, deterioração da personalidade, depressão, ansiedade, ataques de pânico, má disposição, letargia, psicose, dificuldade de concentração, irritação ou insónia. Estas consequências podem ainda ser acompanhadas de arritmias, morte súbita por colapso cardiovascular, acidente cérebro-vascular, hipertermia, hepatotoxicidade ou insuficiência renal aguda.
O consumo de ecstasy e a actividade física intensa (várias horas a dançar) pode provocar desidratação e o aumento da temperatura corporal (pode chegar a 42º C), o que por sua vez pode levar hemorragia interna. A desidratação e a hipertimia têm sido causa de várias mortes em raves. A hipertimia pode ser reconhecida pelos seguintes sinais: parar de transpirar, desorientação, vertigens, dores de cabeça, fadiga, cãibras ou desmaio. Como forma de precaução, aconselha-se a ingestão de água. No entanto, a ingestão excessiva de água pode também ser perigosa (a intoxicação de água pode ser fatal).
É de referir que esta droga é frequentemente falsificada e substâncias como as anfetaminas, a ketamina, o PCP, a cafeína ou medicamentos são vendidos com o nome de ecstasy.


Tolerância e Dependência

O desenvolvimento de tolerância pode ser favorecido pelo uso contínuo do ecstasy. A dependência psicológica pode verificar-se mas não existem dados conclusivos relativamente à dependência física.

Crack


A base livre (freebase) e o crack (rock, pedra) são duas drogas estimulantes quimicamente iguais. Ambas são derivadas da coca, no entanto o seu processo de preparação difere: a base livre é conseguida mediante o aquecimento de uma mistura de cloridrato de cocaína com éter.




O efeito experimentado pelo consumidor depende sobretudo da velocidade com que a concentração no sangue aumenta e não propriamente do nível da concentração da substância. Assim sendo, a ingestão pelo fumo tem um efeito mais acentuado, dado que penetra com rapidez nos tecidos pulmonares, atingindo facilmente o coração e depois o cérebro. Quando inalada, a substância tem que penetrar a membrana mucosa que é algo grossa e depois circular no sangue até ao coração, passando depois pelos pulmões antes de atingir o cérebro. Esta viagem obriga a uma diluição considerável da droga. Pode ainda ser feita a aspiração dos vapores da combustão, recorrendo-se para tal a utensílios como cachimbos próprios, tubos de vidro, canetas esferográficas, papel de alumínio, etc.
São comercializadas sob a forma de pedras brancas ou amareladas ou bolinhas semelhantes a grãos de chumbo (125 ou 300 miligramas).
À semelhança da cocaína, pertencem ao grupo das substâncias simpático-miméticas indirectas, contribuindo para o aumento de neurotransmissores na fenda sináptica e para o estímulo das vias de neurotransmissão, nas quais a dopamina e noradrenalina estão implicadas. Não é conhecido algum uso terapêutico destas substâncias.


Efeitos

Os efeitos destas substâncias são idênticos aos da cocaína, contudo como atingem o cérebro em poucos segundos, são mais rápidos e intensos. Apresentam uma duração de cerca de 5 a 10 minutos.
O indivíduo pode começar por sentir euforia, sensação de bem-estar intensa e excitação sexual. Contudo, os efeitos positivos poderão ser rapidamente substituídos por ardor nos olhos, secura na boca, palpitações, contracções musculares, dilatação das pupilas, dor de cabeça, depressão forte, irritabilidade, angústia, insónia e diminuição do apetite.


Riscos


Com o consumo destas substâncias o indivíduo pode experimentar insónias, agitação psicomotora, emagrecimento, hipertensão, arritmias cardíacas, indiferença sexual ou acessos crónicos de tosse. Como produzem um aumento acentuado da frequência cardíaca e da pressão sanguínea, poderão causar enfarte do miocárdio e hemorragias cerebrais. Adicionalmente, o consumo destas substâncias poderá ainda trazer outras complicações, frequentemente mortais, como infecções nos brônquios e paragens respiratórias.
Em termos psicológicos, pode provocar a destruturação da identidade da pessoa. Esta pode tornar-se mais agressiva, ter problemas a nível de auto-crítica e moral, dificuldades em estabelecer relações afectivas, desenvolver psicoses, paranóia, comportamento excessivamente anti-social, podendo inclusivamente orientar-se para a marginalidade e prostituição.
O consumo de crack por mulheres grávidas poderá acarretar problemas com o feto, atrasos no crescimento intrauterino e parto prematuro. Crianças nascidas nestas condições parecem apresentar problemas a nível comportamental, não conseguindo brincar nem falar como as outras crianças. Passam também por períodos em que parecem desligar-se do mundo.


Tolerância e Dependência


Apresentam um grande potencial de dependência. A tolerância é bastante elevada e desenvolve-se com facilidade.

Síndrome de Abstinência
Manifesta-se por insónia, fadiga, apatia e depressão grave.

cogomelos magicos


Os cogumelos ou fungos, uma vez que não possuem clorofila, não se alimentam de luz solar como as outras plantas. Em alternativa, funcionam como parasitas de outras plantas e animais ou instalam-se em meios com matéria em decomposição.

Existem várias espécies diferentes de cogumelos psilocibinos, nome científico atribuído aos cogumelos que contêm Psilocibina e Psilocina (alcalóides activos). A psilocibina é quimicamente semelhante ao LSD e tem a denominação científica de orthophosphoryl-4-hydroxy-n-dimethyltryptamine. Os cogumelos psicoactivos são todos aqueles que contêm estes ou outro tipo de alcalóides capazes que afectar o Sistema Nervoso Central. Por exemplo, as espécies Amanita muscaria e Amanita pantherina são cogumelos psicoactivos mas não psilocibinos.
Os cogumelos mágicos, nome pelo qual é mais comummente conhecido este tipo de droga, são substâncias alucinogéneos ou psicadélicas. São geralmente ingeridos crus, secos, cozinhados ou em forma de chá (“Shroon Brew”), sendo que os mais consumidos são os Liberty Cad Mushroom. São uma droga sazonal dado que aparecem sobretudo no Outono, contudo podem ser secos e armazenados, sendo inclusivamente os cogumelos secos aqueles que têm efeitos mais intensos.
Após consumidos, os alcalóides dos cogumelos chegam ao cérebro e bloqueiam os efeitos da serotonina. Não foi encontrada informação sobre a utilização terapêutica dos cogumelos.


Riscos


O consumo de cogumelos pode provocar dores no estômago, diarreia, náuseas e vómitos. Pode também piorar problemas a nível de doenças mentais ou mesmo despoletá-las.
Uma outra consequência desta droga poderão ser acidentes originados pela interpretação incorrecta da realidade.
Existem cogumelos venenosos que podem ser muito tóxicos ou até letais. A Amanita é uma droga muito perigosa, sendo actualmente responsável por 90% dos casos fatais de envenenamento por fungos. O uso prolongado desta espécie poderá levar à debilidade mental. Doses excessivas podem provocar delírios, convulsões, coma profundo e morte devido à paragem cardíaca.

Tolerância e Dependência


Os cogumelos não originam tolerância se os consumos forem espaçados (pelo menos 3 dias). Não provocam igualmente dependência física e o potencial de dependência psicológica é reduzido.

cocaína

A cocaína deriva da folha do arbusto da coca (Erytbroxylon Coca), do qual existem variedades como a boliviana (huanaco), a colombiana (novagranatense) ou a peruana (trujilense). A planta possui 0,5% a 1% de cocaína e pode ser produtiva por períodos de 30 ou 40 anos, com cerca de 4 a 5 colheitas por ano.

Esta substância possui propriedades estimulantes e é comercializada sob a forma de um pó branco cristalino, inodor, de sabor amargo e insolúvel na água, assumindo os nomes de rua de coca, branca, branquinha, gulosa, júlia, neve ou snow. O pó é conseguido mediante um processo de transformação das folhas da coca em pasta de cocaína e esta em cloridrato.
Regra geral, a cocaína é consumida por inalação, mas pode também ser absorvida pelas mucosas (por exemplo, esfregando as gengivas). Para além disso, pode ainda ser injectada pura ou misturada com outras drogas. Não é adequada para fumar. A cocaína é, por vezes, adulterada com o objectivo de aumentar o seu volume ou de potenciar os efeitos. Nestes casos, é-lhe misturada lactose, medicamentos (como procaína, lidocaína e benzocaína), estimulantes (como anfetaminas e cafeína) ou outras substâncias.
Pertence ao grupo de substâncias simpático-miméticas indirectas: provoca um aumento de neurotransmissores na fenda sináptica e um elevado estímulo das vias de neurotransmissão, nas quais a dopamina e a noradrenalina estão implicadas. É um estimulante do Sistema Nervoso Central, agindo sobre ele com efeito similar ao das anfetaminas. Esta substância actua especialmente nas áreas motoras, produzindo agitação intensa. A nível terapêutico, é usada como analgésico.

Efeitos


A cocaína tem uma acção intensa mas breve (dura cerca de 30 minutos), sendo que os seus efeitos são semelhantes aos das anfetaminas. Quando consumida em doses moderadas, a cocaína pode provocar ausência de fadiga, sono e fome. Para além disso, o indivíduo poderá sentir exaltação, euforia, intenso bem-estar e maior segurança em si mesmo, nas suas competências e capacidades. Os consumidores de cocaína costumam ser conhecidos pelo seu comportamento egoísta, arrogante e prepotente.
Ocasionalmente poderá ter efeitos afrodisíacos, aumentando o desejo sexual e demorando a ejaculação. Contudo, pode também dificultar a erecção.
A nível físico, pode provocar aceleração do ritmo cardíaco, aumento da tensão arterial, aumento da temperatura corporal e da sudação, tremores ou convulsões.
As doses elevadas geralmente provocam insónia, agitação, ansiedade intensa, agressividade, visões e alucinações (as típicas são as tácteis, como a sensação de ter formigas, insectos ou cobras imaginárias debaixo da pele). Ao bem-estar inicial segue-se geralmente cansaço, apatia, irritabilidade e comportamento impulsivo.

Riscos


Os consumidores de cocaína podem sofrer, a longo prazo, de irritabilidade, crises de ansiedade e pânico, apatia sexual ou impotência, transtornos alimentares (bulimia e anorexia nervosa), diminuição da memória, da capacidade ou da concentração. Podem ainda experimentar a chamada "psicose da cocaína", similar à psicose esquizofrénica, com ideias delirantes de tipo persecutório e alucinações auditivas e/ou visuais. A nível neurológico podem sofrer-se várias alterações como cefaleias ou acidentes vasculares como o enfarte cerebral. São ainda possíveis as cardiopatias (arritmias) e problemas respiratórios (dispneia ou dificuldade para respirar, perfuração do tabique nasal).
Durante a gravidez, o consumo de cocaína pode ter consequências graves sobre o feto (aumento da mortalidade perinatal, aborto e alterações nervosas no recém nascido).
A quantidade necessária para provocar uma overdose é variável de pessoa para pessoa e depende bastante do grau de pureza da droga e da forma de administração (as probabilidades aumentam quando a substância é injectada na corrente sanguínea); a dose fatal encontra-se entre as 0,2 e 1,5 gramas de cocaína pura. As overdoses podem causar ataques cardíacos ou paragens respiratórias. Segundo dados do "NIDA", os internamentos de urgência por overdoses de cocaína fumada aumentaram entre 1987 e 1990 em mais de 700%.

Tolerância e Dependência


A tolerância inicial desenvolve-se rapidamente quando o consumo é contínuo. Após a fase inicial, a tolerância não parece acentuar-se. De facto, os consumidores parecem experimentar o inverso: experienciam os efeitos da droga mais intensamente. Por vezes, a tolerância não é óbvia devido à mistura de cocaína com outras drogas.
A cocaína não produz dependência física, no entanto é a droga com o maior potencial de dependência psicológica (razão pela qual a chamam de “gulosa”). A curta duração dos seus efeitos, induz facilmente ao consumo compulsivo.


Síndrome de Abstinência


O síndrome de abstinência não apresenta sinais físicos típicos mas tem alterações psicológicas notáveis: hiper-sonolência, apatia, depressão, ideação suicida, ansiedade, agitação, irritabilidade, confusão, surtos psicóticos e intenso desejo de consumo.

canabinoides


A cannabis, a mais popular das drogas ilegais, pode ser conhecida por diferentes nomes de rua como charro, chamon, liamba, erva, chocolate, tablete, taco, curro, ganza, hax, hash, maconha, óleo (óleo de haxixe), boi ou cânhamo. Os canabinóides são derivados da planta Cannabis Sativa e são considerados drogas psicadélicas (leves), alucinogéneas ou depressoras.




Efeitos


Os canabinóides podem provocar prazer, bem-estar, euforia, intensificação da consciência sensorial, maior sensibilidade aos estímulos externos, ideias paranóides, confusão de pensamentos, sonolência, relaxamento, instabilidade no andar, alteração da memória imediata, diminuição da capacidade para a realização de tarefas que requeiram operações múltiplas e variadas, lentificação da capacidade de reacção, défice na aptidão motora ou interferência na capacidade de condução de veículos e outras máquinas.
Quando ingerida em lugares desconhecidos com pessoas com pouca experiência, esta droga pode ter efeitos negativos como sintomas de ansiedade e ataques de pânico, aos quais se podem acrescer sintomas de depressão.
Em termos físicos pode ter consequências como o aumento da pressão arterial sistólica quando se está deitado e diminuição da mesma quando se está de pé. Aumento da frequência cardíaca, congestão dos vasos conjuntivais (olhos vermelhos), diminuição da pressão intra-ocular, foto-fobia, dilatação dos brônquios, tosse ou diminuição do lacrimejo.
Estes efeitos surgem repentinamente e persistem durante 2 a 4 horas, variando consoante as doses, da potência da droga, da maneira como é consumida, do humor do consumidor e das experiências anteriores.

Riscos


Doses elevados podem provocar ansiedade, alucinações, ilusões e sensações de paranóia, resultando em sintomas de uma psicose tóxica.
O consumo crónico pode também implicar o empobrecimento da personalidade que pode manifestar-se através de apatia, deterioração dos hábitos pessoais, isolamento, passividade e tendência para a distracção. De destacar é o “síndroma amotivacional” que se faz acompanhar de uma diminuição da capacidade de concentração e memorização.
O consumo de canabinóides pode colocar o indivíduo em risco de desenvolver bronquite e asma. Para além disso, risco de cancro do pulmão aumenta, uma vez que o fumo é inalado mais profundamente. A nível endócrino, salienta-se a possível diminuição da testosterona, inibição reversível da espermatogénese no homem e a supressão da LH plasmática, que pode originar ciclos anovulatórios na mulher.
As mulheres com consumos crónicos podem vir a ter filhos com problemas de comportamento.
Torna-se perigoso misturar cannabis com álcool dado que a mistura pode provocar um colapso temporário e vómitos.
A possibilidade de overdose não se coloca. Seria necessário ingerir ou consumir doses astronómicas para causar overdose..
Ainda não são completamente conhecidas as consequências que a cannabis poderá ter para a saúde dos seus consumidores.


Tolerância e Dependência
A tolerância ocorre apenas em grandes consumidores e a dependência é também reduzida.


Síndrome de Abstinência
A síndrome de abstinência é leve e pode manifestar-se através de ansiedade, irritação, transpiração, tremores ou dores musculares.

Benzodiazepinas

As benzodiazepinas são psicofármacos com efeitos depressores. São produzidas por síntese química e podem assumir a forma de comprimidos, cápsulas ou, menos frequentemente, a de ampolas ou supositórios. Costumam ser conhecidas pelos nomes dos seus fabricantes, como por exemplo valium, rohipnol, buprex, mandrax, artane, etc. A via de administração mais habitual é a oral, sendo que a intravenosa é também comum.

São utilizadas com fins terapêuticos no tratamento da ansiedade e insónias.
Facilitam a acção do ácido gamma-aminobutírico (GABA) sobre os seus receptores. O GABA é um neurotransmissor inibidor em quase todos os núcleos do Sistema Nervoso Central. Tem efeitos a nível ansiolítico, relaxante, anti-convulsivo ou hipnótico. Abranda as mensagens de e para o cérebro, incluindo as respostas físicas, mentais e emocionais.




Efeitos


Os seus efeitos ansiolíticos, provocam no indivíduo um estado de relaxamento muscular, sonolência, alívio da tensão e ansiedade, cansaço e letargia que podem ser acompanhados por desinibição, loquacidade, excitação, agressividade, linguagem afectada, sentimentos de isolamento ou depressão.
Doses elevadas poderão provocar náuseas, aturdimento, confusão, diminuição da coordenação psicomotora, sono, sedação excessiva, perdas de memória, lentificação do pensamento ou instabilidade emocional.


Riscos


Quando combinadas com o álcool, as benzodiazepinas poderão ter o seu efeito acentuado, sendo que esta combinação pode provocar uma overdose. No entanto, as benzodiazepinas quando consumidas de forma isolada possuem uma toxicidade muito baixa e, consequentemente, uma grande margem de segurança, o que reduz o risco de morte. De facto, as tentativas de suicído com benzodiazepinas não costumam ser bem sucedidas, excepto quando são combinadas com outras substâncias como o álcool.
Não é aconselhado o uso destas substâncias durante a gravidez e a lactação.


Tolerância e Dependência
Existe tolerância às benzodiazepinas mas esta não é muito acentuada. Quando consumidas durante vários meses, esta tolerância aumenta, provocando dependência física e psicológica.


Síndrome de Abstinência
Para não ser perigosa, a interrupção do consumo deve ser efectuada gradualmente. A síndrome de abstinência varia consoante a duração da acção das benzodiazepinas e pode manifestar-se pelo aumento da ansiedade, insónia, irritabilidade, náuseas, dor de cabeça, tensão muscular, tremores, palpitações ou disforia.
Em casos mais graves podem ocorrer convulsões, quadros confusos, despersonalização, diminuição do limiar de percepção dos estímulos sensoriais, psicose, etc.

tipos de drogas

alguns tipos de drogas:

Álcool
Anfetaminas
Barbitúricos
Benzodiazepinas
Canabinóides
Cocaína
Cogumelos Mágicos
Crack
Ecstasy
GHB
Heroína
Inalantes
Ketamina
LSD
Mescalina
Morfina
Nitrato de Amyl
Ópio
PCP
Tabaco
Xantinas (Café)

O que é a toxicodependencia ???


O que é a Toxicodependência?

Refere-se a um estado de dependência psicológica e/ou física originado pelo consumo repetido de uma substância psicoactiva, caracterizado pela procura e consumo compulsivo, por vezes descontrolado, de drogas que persiste mesmo tendo em conta consequências negativas extremas. A procura de drogas torna-se compulsiva em larga medida como resultado dos efeitos dum uso prolongado no funcionamento cerebral e, em consequência, no comportamento. Para muitas pessoas, a dependência torna-se crónica, com possíveis recaídas mesmo após longos períodos de abstinência.

toxicodependencia



Introdução a toxicodependencia


O toxicodependente é, por assim dizer, o produto mais bem acabado de uma sociedade onde progressivamente o valor dos laços e das relações afectivas se vai perdendo e que elegeu o químico e o consumo como valores de felicidade. Mas se a abordagem sociológica sobre o fenómeno da toxicodependência serve para afirmar a eclosão de um problema social que envolve todas as camadas da população, não serve para uma tradução literal que consiste em afirmar que a toxicodependência é apenas um comportamento desviante. Muito menos serve para construir práticas terapêuticas que tenham como objecto o sofrimento do sujeito toxicodepente na sua individualidade, na sua idiossincrasia. Como sabemos, a intervenção nas variáveis do meio ou nas variáveis comportamentais não se tem revelado suficiente para tratar o problema.


«Os toxicodepentes não são capazes de se envolver numa relação terapêutica longa», «os toxicodependentes rejeitam a relação», argumenta-se, e em simetria responde-se: «Dêmos-lhes então outra coisa que não passe pela oferta de uma relação psicoterapêutica». Nós diríamos: «Dê-se-lhes então o que eles dizem não querer».
A abordagem psicológica geradora de mudanças na personalidade, que responda ao pedido latente do sujeito em sofrimento, pode, na nossa opinião, permitir sair do impasse e abrir para um outro registo de comunicação gerando turbulência dentro da estrutura psicopatológica e obrigando-a a ceder, a abrir-se à mudança, ou seja, criar o desequilíbrio para que um novo equilíbrio se possa organizar dentro e fora do sujeito.
Uma perspectiva terapêutica que aposte sobretudo nas potencialidades e virtualidades da oferta de uma psicoterapia, de uma relação humana continuada, aos pacientes toxicodependentes, cria uma assimetria, já que, como dissemos, no plano da sua realidade quotidiana os toxicodependentes rejeitam activamente o estabelecimento de uma relação humana com uma pessoa específica e até fazem crer que não precisam dela (faltando, afirmando não precisarem de nada nem de ninguém, induzindo sentimentos de rejeição, envolvendo-se em pseudo-relações amorosas, esporádicas e vazias de afecto).
Esta cegueira, ou seja, esta incapacidade do toxicodependente em ser capaz de reconhecer, de ter consciência, qual é a sua verdadeira «fome», o que lhe falta, leva-o a procurar ininterruptamente parceiros onde o vínculo, a confiança, a relação humana não estão presentes... dando-lhe a ilusão de uma grande independência. Às vezes conseguem ser tão «seguros e afirmativos» nessa sua cegueira que facilmente convencem (ou manipulam?) o terapeuta a responder ao pedido manifesto sem que este se aperceba do pedido latente, a saber: «Ofereça-me aquilo que tive e perdi: uma ligação afectiva continuada, um vínculo que perdure e resista às minhas investidas destrutivas... se não, tenho sempre à mão a droga que me faz sentir bem e me dá a sensação de que posso viver auto-abastecendo-me de ilusões».
Pressupõe-se obviamente que o modelo psicoterapêutico usado desaloje o toxicodependente da posição narcisista em que se encontra («eu sou o maior»), o desaloje das defesas poderosas (arrogância, desprezo, negação) que lhe servem apenas como couraça para a extrema fragilidade psicológica e que permita a construção ou a reconstrução da capacidadade no toxicodependente do estabelecimento de uma relação humana (com o que ela pressupõe de ameaça de perda e de tolerância ao sofrimento), tecida na relação de transferência e contratransferência entre o paciente e o psicoterapeuta. O paciente, ao ser capaz de se abandonar à relação terapêutica, está dando a si próprio uma nova oportunidade: a de poder vir a restabelecer gradualmente uma teia de laços afectivos e sociais que lhe restituam a capacidade de viver, em relação com os outros,
Mas não será a área das toxicodependências, nos seus vários epifenómenos, uma área profundamente cega, geradora de falsas crenças que nutrem o erro?
Ou seja, o toxicodependente é cego face à sua própria psicopatologia, não se crê doente, não vê nem deixa ver a sua «ferida», quer livrar-se da substância que o escraviza não se concebendo ele próprio como o que a deseja e procura.
A família do toxicodependente é, em muitos casos, cega face ao problema do filho. Começa por não ver os primeiros consumos. Só se apercebe mais tarde que o filho consome (já consome há anos) e quando finalmente já não pode deixar de ver continua na sua cegueira: «Ele droga-se porque é mau»; «ele droga-se porque anda com más companhias»...
A sociedade é cega quando persiste em não querer ver a sua tremenda responsabilidade na degradação da qualidade de vida das famílias, primeiro contexto relacional onde se cria o terreno psicológico sobre o qual mais tarde, quase sempre na adolescência, a droga encontra um terreno psicologicamente favorável à sua acção euforizante.

A ciência colabora na cegueira geral ao não conseguir impor um discurso científico que parta, não de opiniões, mas dos dados da realidade tal como eles são verificados através do único meio de que a ciência dispõe: a investigação clínica e a investigação empírica.

problemas sociais

Ate agora estivemos a falar sobre drogas, agora iremos falar sobre varios tipos de higiene, nesta parte irá incluir imagens, textos etc.

Quais os tipos de higiene que devemos ter com um bebé ???

que tipos de higiene devemos ter com um bebé ??? 


Os bebês não conseguem se cuidar sozinho, por esse motivo as mães devem estar sempre atentas aos quesitos básicos que seus filhos necessitam, como por exemplo, a higiene.



O que uma mãe deve fazer primeiramente? Bom, a primeira coisa é sempre limpar o bebê após as suas necessidades, dar banho uma vez por dia, limpar os brinquedos, mamadeira, trocar a fralda regularmente.



Lavar as roupinhas e roupas de cama, passar uma pomada de assaduras no bebê, limpar o nariz, orelha, boca, o peito antes de amamentar e mais um monte de coisas, que por mais que pareçam básicas, fazem toda a diferença. Então cuide do seu bebê com todo o carinho e amor, pois ele precisa de seus cuidados.

higiene genital

Masculina



A higiene íntima do homem também deve ser diária. Devemos sempre limpar e/ou lavar a zona do orifício da uretra, porque normalmente contem restos de urina.


Depois de uma relação sexual o homem deve sempre limpar o orifício da uretra porque pode conter muco feminino e restos de esperma.



Apesar de ser pouco romântico, após qualquer tipo de contacto sexual, deve-se lavar os genitais com água corrente, mesmo tendo usado preservativo. Usar um sabonete neutro e massajá-los levemente. Incluir a glande, o prepúcio, o corpo de pénis, região púbica, região anal e a zona perianal.


Há homens em que a produção e acumulação de materiais viscosos (o popular sebo do pénis), é mais exuberante. Nestes casos, a higiene deve ser feita com a frequência adequada a cada indivíduo, tantas vezes quantas forem necessárias para manter o pénis limpo.


Os pelos púbicos, do escroto, zona perianal e das virilhas, possuem uma função pouco conhecida e relegada para segundo plano: reduzir o atrito entre duas superfícies de pele que se tocam. Portanto, não se deve cortar tais pelos sob pena de ocorrer reacções locais tais como infecções, irritações e escoriações da pele. Os que assim preferirem, deve evitar corta-los com lâminas, fazendo apenas o corte dos pêlos com tesoura, deixando-os, no mínimo, com 1,5 cm de comprimento.



Higiene genital

Higiene genital


Feminina


Devemos saber que a zona genital feminina deve ser tratada com produtos naturais, e nunca devemos deixar de limpar e tratar a zona genital.


Eis algumas recomendações:


Use sempre sabonetes neutros.


Nunca use desodorizantes de outras pessoas que toquem no corpo.


Mantenha os pelos púbicos cortados.


Após ter urinado, limpe a vulva encostando o papel higiénico, sem fazer movimentos bruscos, para evitar que o papel se rasgue e deixe pequenos pedaços; nunca passe o papel higiénico de trás para a frente pois poderá contaminar a vagina com bactérias que habitam normalmente a região perianal.


No banho, procure afastar os lábios vaginais para limpar os restos de líquidos que restam em redor da vagina.


Não é necessário lavar dentro da vagina.


Evite o uso habitual de pensos higiénicos fora do período menstrual.


Durante a menstruação troque o penso ou tampão com frequência.


De preferência use roupas íntimas de tecido natural como o algodão. As cuecas de renda aumentam a temperatura e irritam as mucosas.


Evite usar roupas apertadas no dia-a-dia. Durma com roupas soltas, e dispense as cuecas sempre que possível.


Procure urinar após a relação sexual. Esse hábito ajuda a evitar a cistite já que o “jacto” urinário lava a uretra, que em algumas mulheres se contamina com muita facilidade no coito.


Use preservativo, esse também é um bom hábito de higiene

Higiene dentaria



Higiene dentária

Depois de cada refeição há resíduos alimentares que ficam nos dentes se estes não forem escovados com regularidade, acumulando-se e atraindo micróbios que se transformam em ácido.
Esse ácido “ataca” o esmalte dos dentes provocando as cáries. Quando a cárie se aprofunda provocando abscessos dentários, dores de cabeça, enxaquecas, problemas no funcionamento dos pulmões, coração, fígado, rins, sistema nervoso, coluna vertebral, etc.
É essencial escovar os dentes após cada refeição e visitar regularmente o dentista para prevenir as cáries.

Como escovar?

1. Inicie a escovagem pelos molares (dentes de trás), escove um maxilar de cada vez com movimentos verticais circulares;
2. Usando a mesma técnica, escove a superfície interna dos dentes;
3. Escove os incisivos (dentes da frente) colocando a escova na vertical;
4. Termine com a escovagem das superfícies mastigatórias dos dentes, com movimentos de vai-e-vem.
5. Não se esqueça de escovar a língua.




É aconselhável que escove os dentes duas a três vezes por dia, durante pelo menos 2 minutos. No intervalo entre os dentes limpe com fio dental.

Higiene Corporal


Higiene corporal

A lavagem corporal tem como finalidade limpar a pele, cabelos, unhas, boca e dentes, eliminando poeiras, secreções, micróbios e maus odores, prevenindo doenças.
A protecção do corpo e a manutenção da saúde individual é também assegurada através do vestuário e do calçado, pois são eles que protegem o organismo contra as variações de temperatura, radiações solares e outros factores agressivos ao meio. O vestuário e o calçado devem ser confortáveis, permitir a boa postura e devem estar sempre limpos, principalmente as peças que contactam directamente como a pele, como, por exemplo as cuecas e as meias.

Higiene Pessoal


Higiene Pessoal



A higiene é o conjunto de meios para manter as condições favoráveis à saúde.
Os hábitos de higiene diários incluem não só a lavagem corporal mas também o tipo de alimentação, vestuário e calçado, a postura no dia-a-dia, as horas de sono diárias
e a prática de exercício físico