
Os opiáceos actuam sobre receptores cerebrais específicos localizados no sistema límbico, na massa cinzenta, na espinal medula e em algumas estruturas periféricas. A nível farmacológico, os principais efeitos do ópio são causados pela morfina, um dos seus principais compostos. Tem uma potente acção analgésica e depressora sobre o Sistema Nervoso Central.
Efeitos
O ópio pode produzir o alívio da dor e da ansiedade, diminuição do sentimento de desconfiança, euforia, flash, sensação de bem-estar, tranquilidade, letargia, sonolência, depressão, impotência, incapacidade de concentração, embotamento mental. Estes efeitos podem ser acompanhados de depressão do ciclo respiratório (causa de morte por overdose), edema pulmonar, baixa de temperatura, náuseas, vómitos, contracção da pupila, desaparecimento do reflexo da tosse, obstipação, amenorreia ou morte.
Os efeitos duram entre 4 a 6 horas.
Riscos
A longo prazo, o ópio pode diminuir a capacidade de trabalho, provocar enfraquecimento físico e diminuir o desejo sexual.
Na mulher produzem-se ciclos menstruais irregulares.
Tolerância e Dependência
Existe tolerância assim como grande dependência, tanto física como psicológica.
Síndrome de Abstinência
O indivíduo poderá experimentar bocejos, febre, choro, sudação, tremores, náuseas, agitação, ansiedade, irritabilidade, insónia, hipersensibilidade à dor, dilatação das pupilas, taquicardia e aumento da tensão arterial. Posteriormente poderão ocorrer dores abdominais, toráxicas e nos membros inferiores, lombalgias, diarreia ou vómitos.
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