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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

opio

O ópio, produto natural da papoila Papaver Somniferum, pertence à categoria dos opiáceos, a qual é também composta pela morfina, codeína e heroína. É obtido através da realização de uma incisão na cápsula da papoila, de onde sai um líquido de aspecto leitoso que solidifica com facilidade, tornando-se acastanhado. São necessárias, em média, 3000 plantas para obter um quilo e meio de ópio.
É apresentado sob a forma de tubos pequenos (semelhantes a um cigarro sem filtro), pó ou pequenas bolinhas já preparadas para o consumo. A forma mais habitual de consumir ópio é fumá-lo, mas pode também ser comido, bebido ou injectado.
Os opiáceos actuam sobre receptores cerebrais específicos localizados no sistema límbico, na massa cinzenta, na espinal medula e em algumas estruturas periféricas. A nível farmacológico, os principais efeitos do ópio são causados pela morfina, um dos seus principais compostos. Tem uma potente acção analgésica e depressora sobre o Sistema Nervoso Central.

Efeitos

O ópio pode produzir o alívio da dor e da ansiedade, diminuição do sentimento de desconfiança, euforia, flash, sensação de bem-estar, tranquilidade, letargia, sonolência, depressão, impotência, incapacidade de concentração, embotamento mental. Estes efeitos podem ser acompanhados de depressão do ciclo respiratório (causa de morte por overdose), edema pulmonar, baixa de temperatura, náuseas, vómitos, contracção da pupila, desaparecimento do reflexo da tosse, obstipação, amenorreia ou morte.
Os efeitos duram entre 4 a 6 horas.

Riscos
A longo prazo, o ópio pode diminuir a capacidade de trabalho, provocar enfraquecimento físico e diminuir o desejo sexual.
Na mulher produzem-se ciclos menstruais irregulares.
Tolerância e Dependência
Existe tolerância assim como grande dependência, tanto física como psicológica.
Síndrome de Abstinência
O indivíduo poderá experimentar bocejos, febre, choro, sudação, tremores, náuseas, agitação, ansiedade, irritabilidade, insónia, hipersensibilidade à dor, dilatação das pupilas, taquicardia e aumento da tensão arterial. Posteriormente poderão ocorrer dores abdominais, toráxicas e nos membros inferiores, lombalgias, diarreia ou vómitos.

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